Síndrome respiratória aguda grave segue em alta no Brasil, com impacto severo em crianças e idosos

SRAG continua em alta no Brasil, afetando principalmente crianças e idosos. Fiocruz aponta Influenza A e VSR como principais agentes e reforça importância da vacinação em grupos vulneráveis.
Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil

Casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) continuam elevados no Brasil, segundo o Boletim InfoGripe, divulgado pela Fiocruz nesta quinta-feira (5). O relatório aponta crescimento de infecções causadas principalmente pelos vírus Influenza A, VSR (vírus sincicial respiratório) e rinovírus, afetando especialmente crianças de até 4 anos e idosos a partir dos 65 anos.

A mortalidade nas últimas oito semanas foi semelhante entre as duas faixas etárias. Entre os idosos, predominam os casos fatais por Influenza A. Já nas crianças, os principais responsáveis pelas hospitalizações e mortes são o VSR e o rinovírus.

A pesquisadora Tatiana Portella, da Fiocruz, alertou que, apesar de sinais de estabilização em algumas regiões, como partes do Centro-Sul, Norte e Ceará, os números permanecem altos. Ela reforçou a importância da vacinação, principalmente entre os grupos vulneráveis, como idosos, crianças, gestantes e pessoas com comorbidades.

Estados e capitais em alerta

De acordo com o boletim, 25 das 27 unidades federativas apresentam níveis de alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento a longo prazo. Entre as capitais, 15 seguem o mesmo padrão, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Salvador e Belo Horizonte.

Vírus predominantes por faixa etária:

  • Crianças (0 a 4 anos): VSR, rinovírus e Influenza A.
  • Adolescentes (5 a 14 anos): Influenza A e rinovírus.
  • Adultos e idosos (a partir de 15 anos): Influenza A.

Fonte: Agência Brasil


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