Fibromialgia: a dor invisível que afeta mais mulheres do que homens

Fibromialgia atinge cerca de cinco milhões de brasileiros, com maior prevalência entre mulheres. A síndrome provoca dores crônicas, fadiga e distúrbios emocionais, exigindo tratamento multidisciplinar.
Imagem: Pexels

A fibromialgia é uma síndrome crônica caracterizada por dores intensas e difusas pelo corpo, acompanhadas por fadiga, distúrbios do sono, alterações de humor e problemas cognitivos. Estima-se que cerca de cinco milhões de brasileiros convivem com a doença, sendo a maioria mulheres entre 30 e 50 anos.

Recentemente, o tema voltou a ganhar atenção após a cantora Lady Gaga retornar ao Brasil após cancelar um show em 2017 devido a uma crise de fibromialgia.

Sintomas e diagnóstico

A dor constante se manifesta em diversas regiões — cabeça, ombros, costas, quadris, pernas e braços — e vem acompanhada de fadiga e sono não reparador. Além disso, muitos pacientes relatam ansiedade, depressão e dificuldades de concentração.

O diagnóstico é clínico, feito por reumatologistas, e não há exames laboratoriais específicos que confirmem a condição. Acredita-se que a doença esteja ligada a um desequilíbrio nas substâncias químicas do cérebro responsáveis pela regulação da dor, sono e humor.

Tratamento e enfrentamento

Apesar da ausência de cura, é possível controlar a fibromialgia. O tratamento envolve medicações — como antidepressivos e anticonvulsivantes — e, principalmente, abordagens não medicamentosas, como exercícios físicos regulares, psicoterapia e práticas complementares como yoga, meditação e acupuntura.

A compreensão da condição por parte da família, amigos e até de médicos é essencial para o bem-estar do paciente. O reumatologista Victor Verztman enfatiza: “Muita gente ainda acha que é frescura, mas a fibromialgia é real. Com acompanhamento adequado, o paciente pode recuperar a qualidade de vida”.

Fonte: G1/ Globo


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