Tragédia na Igreja de São Francisco de Assis mobiliza autoridades e levanta questões sobre a preservação do patrimônio histórico
Salvador, BA – O desabamento do teto da Igreja de São Francisco de Assis, localizada no Centro Histórico de Salvador, causou a morte da jovem Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, e deixou outras seis pessoas feridas nesta quarta-feira (5). A tragédia mobilizou equipes da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil, que atuam no local para prestar suporte às vítimas e apurar as causas do acidente.
Em nota oficial, o Ministério da Cultura e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) expressaram pesar pelo ocorrido e manifestaram solidariedade às vítimas e seus familiares. “Neste momento de dor, expressamos nossa solidariedade às vítimas, seus familiares e à comunidade local”, declarou o comunicado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também lamentou o incidente e afirmou que o governo federal se compromete a atuar na reconstrução da igreja, considerada um importante símbolo histórico e religioso do país. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, classificou o caso como uma “tragédia” e anunciou que irá a Salvador nesta quinta-feira (6) para acompanhar a situação de perto.
Obras e manutenção em pauta
A Igreja de São Francisco de Assis é administrada pela Ordem Primeira de São Francisco, responsável por sua manutenção. O Iphan destacou que vem realizando esforços para preservar o patrimônio, incluindo a recente restauração dos painéis de azulejaria portuguesa, concluída em maio de 2023.
Com o desabamento, cresce a preocupação com a conservação de edificações históricas no Brasil. Especialistas apontam a necessidade de inspeções mais frequentes e investimentos contínuos para evitar novas tragédias.
Os órgãos responsáveis afirmaram que estão colaborando com as investigações e que medidas serão adotadas para garantir a preservação da igreja e sua restauração. O caso segue em apuração.
Fonte: Agência Brasil
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