A cidade de Osasco tem um óbito sob investigação por dengue, segundo o painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde. O caso ocorre em meio a um avanço alarmante da doença no estado de São Paulo, onde os registros saltaram de 82 mil para 99 mil em apenas três dias. No mesmo período, o número de mortes confirmadas dobrou de 14 para 28.
A situação reflete uma tendência preocupante em todo o país. No Brasil, os casos prováveis aumentaram de 139 mil para 169 mil, enquanto os óbitos confirmados passaram de 21 para 37. Além disso, o número de mortes em investigação subiu de 160 para 200, sendo 138 apenas em São Paulo.
Variante do vírus impulsiona crescimento dos casos
Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (30), o Ministério da Saúde explicou que a rápida disseminação da dengue está ligada à circulação do sorotipo 3 do vírus, em expansão desde julho do ano passado. O secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) destacou que essa variante tem sido um fator determinante no aumento das infecções, com impacto mais significativo em São Paulo e, em menor escala, no Paraná.
Municípios em alerta máximo
A Secretaria Estadual de Saúde aponta que já são 102 mil casos prováveis da doença, com 45 mil confirmações. O estado registra oficialmente 21 mortes, sendo 11 delas de idosos com mais de 65 anos, considerados grupo de risco.
Diante do cenário crítico, o número de municípios paulistas em estado de emergência saltou de 37 para 44 em três dias. Esse aumento pode ser reflexo da intensificação das ações das prefeituras, que vêm atuando em parceria com os governos estadual e federal no combate à dengue. Centros de vigilância foram ativados nos dias 9 e 23 de janeiro para reforçar essas estratégias.
A Prefeitura de Osasco orienta os moradores a redobrarem os cuidados para evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti e procurarem atendimento médico ao apresentar sintomas como febre alta, dores no corpo e manchas vermelhas na pele.
Fonte: Giro SA
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