O ciclone Chido, com ventos superiores a 225 km/h, atingiu a ilha francesa de Mayotte no último fim de semana, deixando um rastro de destruição e afetando milhares de moradores, especialmente os mais pobres. Autoridades estimam que o número de mortos possa chegar a “vários milhares”.
O ciclone é o mais forte registrado na região em mais de 90 anos, e a situação é crítica: hospitais foram danificados, centros médicos estão inoperantes, e as equipes de resgate enfrentam desafios para contabilizar vítimas devido à precariedade e às tradições locais de sepultamento.
Esforços de socorro e apoio emergencial
A França enviou 160 soldados e bombeiros, além de equipamentos de resgate, para reforçar as operações. Aviões com ajuda humanitária, geradores e rações estão sendo enviados para minimizar os impactos da catástrofe.
O ciclone também atingiu Comores, Madagascar e Moçambique, onde três mortes e mais de 2.800 desabrigados foram registrados. A devastação é comparada a um cenário apocalíptico, destacando a vulnerabilidade das regiões atingidas.
Pobreza e vulnerabilidade
Mayotte, o território mais pobre da União Europeia, enfrenta desafios históricos com infraestrutura precária e alta pobreza. Mais de 75% da população vive abaixo do limite de pobreza francês, agravando os efeitos da tragédia natural.
Autoridades e organizações internacionais estão mobilizadas, mas a reconstrução de Mayotte e das demais áreas atingidas será um desafio monumental.
Fonte: RPT
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