Em agosto, a campanha “Agosto Lilás” destacou a importância do combate à violência contra a mulher, trazendo à tona a gravidade do problema e a necessidade de uma conscientização contínua. A campanha foi amplamente adotada nas cidades de Osasco, Barueri, Itapevi e Carapicuíba, com o objetivo de ampliar a visibilidade da causa e fortalecer os serviços de acolhimento, orientação e denúncia para as vítimas.
Osasco na Frente do Combate à Violência
Em Osasco, a campanha intensificou suas ações por meio da iniciativa “Não Se Cale”, que visa capacitar donos e funcionários de bares, restaurantes, casas de shows e eventos no auxílio às mulheres que sofrem assédio ou qualquer tipo de violência. Durante o mês de agosto, a cidade realizou visitas a 52 estabelecimentos, dos quais 38 aderiram ao programa. A adesão de mais de 70% dos estabelecimentos visitados reflete um compromisso crescente da comunidade em combater e prevenir a violência, o assédio e o abuso contra mulheres em ambientes comerciais.
Dados Alarmantes Sobre a Violência Contra a Mulher
Segundo o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o ano de 2023 registrou o maior número de feminicídios desde a sanção da lei que tipifica o crime, em 2015, com 1.467 mulheres assassinadas. Além disso, as agressões decorrentes de violência doméstica aumentaram 9,8%, totalizando 258.941 casos. Houve também um aumento nas tentativas de feminicídio (7,2%), tentativas de homicídio contra mulheres (9,2%), ameaças (16,5%), perseguição ou stalking (34,5%), violência psicológica (33,8%) e estupro (6,5%).
A Ronda Guardiã e a Rede de Proteção em Osasco
A gestão municipal de Osasco destacou o papel da Ronda Guardiã, um programa que oferece proteção e assistência a mulheres vítimas de violência. Desde sua criação em 2020, a Ronda Guardiã assistiu 250 mulheres, resultando na prisão de 103 agressores. No primeiro semestre de 2024, foram realizadas 6.252 rondas, demonstrando o compromisso contínuo da cidade em garantir a segurança das mulheres.
Além disso, Osasco conta com uma rede de proteção abrangente, incluindo unidades de pronto atendimento, Delegacia de Defesa da Mulher, Centro de Referência da Mulher Vítima de Violência, e a própria Guardiã Maria da Penha. Essas estruturas oferecem várias portas de entrada para vítimas que necessitam de apoio, mostrando que a cidade está empenhada em criar um ambiente seguro e acolhedor para todas as mulheres.
Conclusão
O “Agosto Lilás” mostrou ser uma iniciativa essencial para fortalecer o combate à violência contra a mulher na região de Osasco e outras cidades vizinhas. Com a adesão de diversos estabelecimentos e o fortalecimento de programas de proteção, como a Ronda Guardiã, Osasco reafirma seu compromisso com a segurança e o bem-estar das mulheres. A luta contra a violência é constante e requer o apoio de toda a comunidade para garantir que nenhuma mulher sofra em silêncio.
Fonte: Giro SA
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