O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (2) que conversas com os presidentes da Câmara e do Senado indicam que há espaço para antecipar uma solução estrutural para as metas fiscais de 2025 em diante. A declaração surge em meio a críticas sobre o aumento das alíquotas do IOF em operações de crédito, câmbio e previdência.
Haddad disse que a equipe econômica está confortável com o cenário e espera uma definição ainda nesta semana, antes da viagem do presidente Lula à França. Segundo o ministro, o Congresso demonstrou apoio às propostas de longo prazo, e a equipe já sabe quais medidas estão na mesa.
Ele reforçou que o objetivo não é tomar decisões paliativas, mas sim avançar em mudanças estruturais que garantam sustentabilidade fiscal e previsibilidade para os próximos governos. “É muito melhor fazer correções no atacado do que no varejo”, disse.
O ministro também voltou a defender transparência na exposição dos benefícios fiscais. Segundo ele, as renúncias chegam a R$ 800 bilhões, e os dados estão acessíveis até por CNPJ. Haddad rejeitou o uso contínuo de decretos para resolver distorções e disse que a iniciativa do governo é reabrir o debate estrutural.
A estimativa de arrecadação com o aumento do IOF foi revista para R$ 19,1 bilhões em 2024 após a revogação parcial do decreto, com impacto de R$ 1,4 bilhão a menos neste ano e R$ 2,8 bilhões em 2026, segundo o Tesouro Nacional.
Fonte: Agencia Brasil
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