Após seis dias de intensas buscas no rio Tietê, o Corpo de Bombeiros encerrou nesta terça-feira (27) as operações para localizar o corpo de Amanda Caroline, de 32 anos, assassinada por asfixia pelo ex-marido, Carlos Eduardo Ribeiro, em Osasco. O acusado, preso em flagrante no dia 21 de maio, confessou o feminicídio e admitiu ter jogado o corpo no rio com a ajuda do irmão, que também foi detido.
Amanda desapareceu no dia 17 de maio, após ser vista pela última vez chegando em casa. As imagens de câmeras de segurança foram decisivas para o avanço das investigações, revelando Carlos e seu irmão transportando um volume suspeito — identificado como o corpo da vítima — em direção ao veículo.
De acordo com o boletim de ocorrência, Amanda e Carlos viveram juntos por 16 anos e tiveram três filhos, de 14, 7 e 5 anos. A relação havia terminado dois meses antes do crime. Familiares relataram que Amanda já sofria agressões físicas e que havia sido vítima de um novo episódio de violência em abril, um mês antes do feminicídio.
O encerramento das buscas foi baseado em critérios técnicos, conforme nota oficial do Corpo de Bombeiros: “Empregamos todos os meios possíveis, mas não surgiram novos elementos que justificassem a continuidade das buscas de forma eficaz.”
Carlos Eduardo foi indiciado por feminicídio e ocultação de cadáver. O caso reacende o alerta sobre a violência doméstica e a necessidade de políticas públicas mais rigorosas e eficazes para a proteção de mulheres em situação de vulnerabilidade.
Fonte: Giro SA
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