Desde o início de 2024, procuradores do município de São Paulo passaram a ter direito a um benefício de até R$ 22 mil, concedido a cada três anos, para a compra de dispositivos eletrônicos. Chamado popularmente de “auxílio-iPhone”, o valor é reembolsado após a aquisição e pode ser usado para itens como smartphones, notebooks, tablets, monitores e até periféricos gamer.
O benefício foi instituído pela Procuradoria-Geral do Município (PGM) e, apesar do nome informal, não é exclusivo para aparelhos Apple. A lista de produtos autorizados pela PGM inclui 41 itens eletrônicos. Entre os mais solicitados estão iPhones de até R$ 10,2 mil e MacBooks de até R$ 16,5 mil. Alguns pedidos combinam diversos equipamentos, como monitores gamer, Kindles, teclados mecânicos e mouses de alto desempenho.
De março a maio deste ano, mais de 30 procuradores já pediram reembolso. Um dos casos citados é o do atual secretário da Fazenda, Luis Arellano, que solicitou o reembolso de um iPhone 15, um MacBook Air e um adaptador, totalizando R$ 22,3 mil.
De onde vem o dinheiro?
Segundo a PGM, os recursos para custear o benefício não vêm do orçamento público direto, mas de honorários advocatícios pagos por devedores que são vencidos judicialmente pela Procuradoria. Esses valores são creditados à PGM quando há vitória nas ações.
O benefício é condicionado à permanência do procurador no cargo por pelo menos dois anos após a concessão.
Apesar de a prefeitura já fornecer computadores para o uso institucional, a Procuradoria argumenta que outros equipamentos são necessários para a atuação remota e produtividade dos servidores. Vale lembrar que os procuradores estão entre os mais bem pagos do funcionalismo municipal, com salário médio de R$ 46 mil mensais, superior ao do prefeito de São Paulo, que recebe R$ 38 mil.
Fonte: Tecmundo
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