Colisões contra postes crescem 14% no 1º trimestre e Osasco aparece entre as cidades com mais ocorrências, segundo a Enel

Casos de colisões contra postes cresceram 14% no 1º trimestre de 2025. Osasco e Cotia figuram entre os municípios com mais ocorrências, gerando prejuízos e risco à população.
Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil

Um levantamento da Enel Distribuição São Paulo revelou que os casos de colisões de veículos contra postes de energia elétrica aumentaram 14% no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano passado. Entre janeiro e março deste ano, foram registrados 154 casos, contra 135 no mesmo período de 2024.

Osasco e Cotia aparecem entre as cinco cidades com maior número de ocorrências. Em 2024, a cidade de São Paulo liderou o ranking com 376 colisões, seguida por Osasco, com 28 casos, São Bernardo do Campo (22), Santo André (19) e Cotia (13). No total, foram registradas 549 batidas em postes ao longo do ano passado, um crescimento de 9,8% em relação a 2023, quando ocorreram 500.

Segundo a concessionária, os impactos dessas ocorrências vão além dos danos materiais. Cada colisão pode provocar a interrupção do fornecimento de energia elétrica, além de representar risco à segurança de motoristas e pedestres. A média de tempo para substituição de um poste ou reparo completo da rede elétrica afetada é de aproximadamente oito horas.

De acordo com Márcio Jardim, diretor de Operações e Manutenção da Enel São Paulo, em muitos casos, o poste danificado compromete toda a estrutura da rede, exigindo a substituição completa dos equipamentos. “Um poste derrubado significa horas de trabalho das equipes de manutenção. Muitas vezes, não é só o equipamento que precisa ser substituído, mas toda a rede elétrica que estava atrelada a ele. Há até casos mais complexos em que nossas equipes precisam aguardar a perícia policial para iniciar os reparos, o que aumenta o tempo em que os clientes ficam sem energia”, explicou.

A Enel reforça que, quando um poste é atingido, a empresa deve ser imediatamente comunicada para o envio da equipe técnica ao local. O reparo ou troca do poste só começa após liberação do local, especialmente em ocorrências com envolvimento policial. A partir do registro da placa do veículo envolvido e de fotos do acidente, os custos operacionais são encaminhados ao setor jurídico da empresa, que realiza a cobrança junto ao responsável.

A concessionária também destaca a importância de ações de conscientização para a redução dos casos, com foco na direção segura e no respeito às leis de trânsito. Além disso, os postes danificados são encaminhados para empresas de reciclagem. Os resíduos, como concreto e aço, são reaproveitados principalmente pela construção civil, promovendo a economia circular e evitando o descarte incorreto de materiais.

Fonte: Giro SA


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