A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusando-o de liderar uma “organização criminosa” com o objetivo de incitar uma intervenção militar e consumar um golpe de Estado para se manter no poder após as eleições de 2022.
Com base em um inquérito da Polícia Federal, a denúncia detalha a atuação de Bolsonaro e outros 33 envolvidos, incluindo ex-ministros e militares, em uma estratégia para desacreditar o sistema eleitoral e as instituições democráticas. Entre as provas, destacam-se depoimentos, documentos apreendidos e registros de reuniões onde o ex-presidente teria discutido um plano golpista, que incluía um decreto de intervenção no Poder Judiciário e a realização de novas eleições.
A PGR afirma que, desde 2021, Bolsonaro adotou um tom de confronto institucional, disseminando desinformação sobre o sistema eletrônico de votação. A denúncia também menciona um suposto plano para eliminar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.
Entre as evidências citadas estão uma minuta de decreto golpista encontrada na sede do Partido Liberal e no celular do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, além de registros de reuniões onde Bolsonaro teria apresentado o plano a comandantes militares.
A defesa do ex-presidente classificou a denúncia como absurda e negou qualquer envolvimento de Bolsonaro em ações contrárias à democracia. O caso segue para análise do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidirá os próximos passos da investigação.
Fonte: Agência Brasil
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