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Morre Maguila, lenda do boxe brasileiro, aos 66 anos

Maguila, ícone do boxe brasileiro, faleceu aos 66 anos, vítima de encefalopatia traumática crônica. Com 77 vitórias em 85 lutas, ele também contribuiu para projetos sociais em Osasco e São Paulo.
Imagem: Giro SA

Adilson “Maguila”, um dos maiores nomes do boxe brasileiro, faleceu nesta quinta-feira (24) aos 66 anos, em São Paulo. O ex-pugilista, que lutava contra a encefalopatia traumática crônica – conhecida como demência pugilística – desde 2013, estava internado há 28 dias, segundo sua esposa, Irani Pinheiro.

Maguila, que conquistou 77 vitórias (61 por nocaute) em um total de 85 lutas, é lembrado por sua trajetória vitoriosa e carisma fora dos ringues. Ele enfrentou grandes nomes do boxe mundial, como Evander Holyfield e George Foreman, e inspirou gerações de fãs com seu estilo único.

Além de sua relevância no esporte, Maguila também teve uma ligação especial com a cidade de Osasco. Em 1995, ele realizou uma luta histórica na cidade, vencendo Johnny Nelson e conquistando o cinturão da Federação Mundial de Boxe (WBF). Mais tarde, o ex-pugilista se dedicou à formação de jovens, dando aulas de boxe para adolescentes de 14 a 20 anos por meio de uma parceria com a Prefeitura de Osasco. A academia, que atendeu cerca de 600 jovens, era parte de sua associação filantrópica.

Nos últimos anos, Maguila morava em uma clínica de cuidados especiais em Itu, interior de São Paulo. Sua luta contra a demência pugilística, uma doença neurodegenerativa e irreversível, é um lembrete do impacto que o boxe pode ter na saúde dos atletas. Irani Pinheiro destacou em entrevista o sofrimento que o campeão enfrentou nos últimos anos de vida, além da descoberta de um nódulo no pulmão pouco antes de seu falecimento.

A trajetória de uma lenda
Nascido em 11 de julho de 1958, em Aracaju (SE), Maguila se interessou pelo boxe ainda na infância, assistindo a lutas de Éder Jofre e Muhammad Ali. Anos depois, ele se tornaria um dos maiores pugilistas do país, conquistando o público com sua simpatia e declarações icônicas. Seu legado inclui o Instituto Maguila, que segue atuando no bairro do Butantã, em São Paulo, e iniciativas sociais que promovem o esporte para jovens.

Com sua morte, o Brasil se despede de um ícone, cuja carreira e vida marcaram o esporte nacional e inspiraram milhares de admiradores. Maguila deixa uma trajetória de conquistas, mas também de desafios, mostrando que a luta vai além dos ringues.


Fonte: Giro SA


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