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Qualidade da Água do Rio Tietê em Osasco, Barueri e Parnaíba É Classificada como “Péssima”

A qualidade da água do Rio Tietê piorou em 2024, com poluição crescente em Osasco, Barueri e Parnaíba. Monitoramento voluntário alerta para a necessidade de mais ações de limpeza e conscientização ambiental.
Imagem: Giro SA

A qualidade da água no Rio Tietê, que corta cidades da Grande São Paulo, continua a ser uma preocupação crítica. De acordo com um relatório da Fundação SOS Mata Atlântica, divulgado em 19 de setembro, o nível de poluição no rio aumentou, com a mancha de poluentes crescendo 47 km entre 2023 e 2024, totalizando agora 207 km de extensão.

Os dados revelam uma situação alarmante: em um trecho de 131 km, a qualidade da água foi classificada como “ruim” e, em outros 76 km, como “péssima”. No caso das cidades de Osasco, Barueri e Santana de Parnaíba, a situação é ainda mais grave, com o trecho sendo categorizado como “péssimo”. Em municípios próximos, como Pirapora do Bom Jesus e Araçariguama, a água foi considerada “ruim”.

Esses números fazem parte de um monitoramento contínuo realizado por voluntários do programa “Observando os Rios”. A análise foi feita com base em 61 pontos de coleta ao longo de 39 rios da bacia hidrográfica do Tietê, abrangendo 28 municípios, incluindo São Paulo. O programa, conduzido por 44 grupos de voluntários, destaca a importância do monitoramento comunitário como uma ferramenta de cidadania e governança ambiental.

Monitoramento e Governança Ambiental

A SOS Mata Atlântica explica que a qualidade ambiental das bacias hidrográficas está intimamente ligada a fatores como saneamento básico, uso e ocupação do solo, cobertura florestal e atividades econômicas. O monitoramento voluntário realizado pelos grupos sociais tem sido uma importante iniciativa em prol da preservação ambiental e da busca por “Água Limpa para Todos”.

Ações de Limpeza e Desassoreamento

Embora os dados do monitoramento indiquem um agravamento da situação, o Governo do Estado de São Paulo tem atuado em frentes de limpeza do Rio Tietê e de seu afluente, o Rio Pinheiros. Desde o lançamento do programa “Integra Tietê”, em março de 2023, já foram retirados mais de 1,7 milhão de metros cúbicos de resíduos dos dois rios, o equivalente a 121 mil caminhões de detritos.

O desassoreamento, que remove sujeira e sedimentos do fundo dos rios, é uma das medidas utilizadas para melhorar as condições ambientais e prevenir enchentes, aumentando a capacidade dos rios de absorver as chuvas. Até agosto de 2024, as ações já haviam alcançado 717 mil metros cúbicos de sedimentos removidos, com um investimento de R$ 157,69 milhões.

Perspectivas para o Futuro

Com o reforço do programa “Integra Tietê”, o governo estadual espera retirar mais 1,5 milhão de metros cúbicos de resíduos até o final de 2024, o que representa um investimento adicional de R$ 302,7 milhões. O objetivo é superar os números de 2023 e continuar a melhorar as condições do rio, que é vital para a região de São Paulo.

Enquanto as iniciativas de limpeza seguem, a deterioração da qualidade da água do Rio Tietê em áreas como Osasco, Barueri e Santana de Parnaíba é um sinal de que a recuperação do rio ainda exige grande esforço e conscientização por parte de toda a sociedade.


Fonte: Giro SA


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