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Osasco cede atual prédio da Unifesp para o Instituto Federal

O prefeito de Osasco anunciou a disponibilização do antigo prédio da Unifesp para abrigar o Instituto Federal. Investimentos beneficiarão educação profissional na região.

O prefeito de Osasco, Rogério Lins, anunciou através das redes sociais que o antigo prédio da Fac-Fito, na Zona Sul da cidade, atualmente sede da Unifesp (Universidade Federal), será disponibilizado para abrigar o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs).

“Estamos saindo deste espaço para ocupar o prédio definitivo em construção, ainda no segundo semestre. E para esta estrutura, nós conquistamos um Instituto Federal e assim, nós traremos cursos técnicos profissionalizantes para a nossa juventude. Afinal, muitas empresas de tecnologia vieram para Osasco e buscam mão de obra qualificada para ocupar as vagas”, declarou o prefeito sobre a mudança da Unifesp e a chegada do Instituto Federal.

No dia 12 de março, durante um evento em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que as cidades de Carapicuíba, Cotia e Osasco foram contempladas com unidades do instituto.

No começo do mês de fevereiro, o deputado estadual Emidio de Souza havia enviado um ofício ao Ministério da Educação solicitando a inclusão de Osasco na lista de cidades beneficiadas. “É uma conquista muito importante que nós estamos batalhando há muito tempo. Foi preciso muito diálogo, mostrar a necessidade de Osasco e o presidente Lula mais uma vez demonstrou o seu carinho pelo nosso povo, pela nossa juventude. Pode comemorar. Valeu muito a pena e Osasco recebe mais essa grande conquista”, comemorou o parlamentar na época.

Os investimentos nos Institutos Federais fazem parte do Novo PAC, com um montante de R$ 3,9 bilhões destinados às obras. Desse valor, R$ 2,5 bilhões serão direcionados para a criação de novos campi e R$ 1,4 bilhão para consolidar unidades já existentes, incluindo a construção de refeitórios, ginásios, bibliotecas, salas de aula e aquisição de equipamentos.

A expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica visa ampliar a oferta de vagas na educação profissional e tecnológica (EPT) e criar oportunidades para jovens e adultos, especialmente os mais vulneráveis. A construção de novos campi impacta positivamente o setor da construção civil, além de gerar emprego e renda. Quando em pleno funcionamento, as novas escolas contribuirão para o desenvolvimento local e regional.

Fonte: Giro SA